Sempre quiseram saber o segredo daquela mão dentro do casaco?
Eu sei que sim. E, como sou descendente do general Soult (que pelos vistos invadiu mais que o solo português...), os meus passageiros preferidos têm a sorte de saber esse segredo, um dos mais ocultos da história da humanidade. Sei que toda a gente escolheria saber isto, se pudesse optar entre a mão de Napoleão e a Área 51. Então eu vou contar.
Já imaginaram o Rato Mickey como chef de cuisine française, dançando um cancan enquanto canta a Marselhesa?
Também sei que sim. Mas sei que nunca perceberam o denominador comum entre todos estes elementos. (Cala-te, Arnaldo, não é nada a França, nunca ouvi tamanha estupidez. Disseste suavidade, Carrie? Fantástico. Vê-se mesmo que és uma passageira assídua.) É a suavidade. O brilho, também. O Rato Mickey precisa de um fato bastante suave para as crianças o abraçarem na Disneyland (qualquer semelhança com crianças a abraçar uma pessoa coberta por um disfarce num sítio chamado Neverland é pura ficção). Os pratos de cozinha francesa precisam de estar suaves e a brilhar intensamente, visto que comida não há quase nenhuma, a única coisa que se vê é mesmo o... prato. Daí que tenha de estar perfeitamente apresentável. O cancan leva-nos (com pena minha, apenas numa viagem mental) ao Moulin Rouge e às suas dançarinas, cuja pele tem de ser igualmente suave e brilhante para atrair os visitantes. E a Marselhesa? Enfim, pensei em algo que servisse para representar a língua francesa, também toda suave e com os rócócós todos que todos sabemos (curiosamente, o rócócó é um estilo arquitectónico também de origem francesa).
E a que leva a suavidade e o brilho? Com certeza. Ao mais extraordinário, fantástico, sensacional, laudatório produto cosmético alguma vez inventado: o Savon de Marseille. O meu salvador e fiel companheiro após aquele incidente do gel de banho. Rendi-me ao Savon de Marseille e não mais fui o mesmo. É o expoente máximo da suavidade. E é terapêutico, varre as impurezas todas e essas coisas que os dermatologistas dizem. Quem me conhece sabe que esta referência era inevitável. O Savon de Marseille é a mais genial criação da mão humana. Pelo menos a mais genial utilizando gorduras de bovino.
É com Savon de Marseille que o fato de Rato Mickey é lavado. É com Savon de Marseille que se lavam pratos em restaurantes finos. É o Savon que faz as delícias de quem vai ao Moulin Rouge, mesmo que essas pessoas nem sonhem. Quais candelabros, quais luzes, o Savon é que faz aquelas meninas brilhar! E é com Savon de Marseille que os franceses lavam a língua para conseguirem falar daquela maneira, só o Savon consegue amaciar algo de tal maneira (vá, o verbo Pouvoir conjugado no futur simple até é bastante viril).
Experimentem este fabuloso Savon e verão que a vossa vida dará uma volta de 360 graus. Sim, a vossa vida fica no mesmo sítio. A vossa pele é que nunca mais será a mesma.
Eu sei que sim. E, como sou descendente do general Soult (que pelos vistos invadiu mais que o solo português...), os meus passageiros preferidos têm a sorte de saber esse segredo, um dos mais ocultos da história da humanidade. Sei que toda a gente escolheria saber isto, se pudesse optar entre a mão de Napoleão e a Área 51. Então eu vou contar.
Já imaginaram o Rato Mickey como chef de cuisine française, dançando um cancan enquanto canta a Marselhesa?
Também sei que sim. Mas sei que nunca perceberam o denominador comum entre todos estes elementos. (Cala-te, Arnaldo, não é nada a França, nunca ouvi tamanha estupidez. Disseste suavidade, Carrie? Fantástico. Vê-se mesmo que és uma passageira assídua.) É a suavidade. O brilho, também. O Rato Mickey precisa de um fato bastante suave para as crianças o abraçarem na Disneyland (qualquer semelhança com crianças a abraçar uma pessoa coberta por um disfarce num sítio chamado Neverland é pura ficção). Os pratos de cozinha francesa precisam de estar suaves e a brilhar intensamente, visto que comida não há quase nenhuma, a única coisa que se vê é mesmo o... prato. Daí que tenha de estar perfeitamente apresentável. O cancan leva-nos (com pena minha, apenas numa viagem mental) ao Moulin Rouge e às suas dançarinas, cuja pele tem de ser igualmente suave e brilhante para atrair os visitantes. E a Marselhesa? Enfim, pensei em algo que servisse para representar a língua francesa, também toda suave e com os rócócós todos que todos sabemos (curiosamente, o rócócó é um estilo arquitectónico também de origem francesa).
E a que leva a suavidade e o brilho? Com certeza. Ao mais extraordinário, fantástico, sensacional, laudatório produto cosmético alguma vez inventado: o Savon de Marseille. O meu salvador e fiel companheiro após aquele incidente do gel de banho. Rendi-me ao Savon de Marseille e não mais fui o mesmo. É o expoente máximo da suavidade. E é terapêutico, varre as impurezas todas e essas coisas que os dermatologistas dizem. Quem me conhece sabe que esta referência era inevitável. O Savon de Marseille é a mais genial criação da mão humana. Pelo menos a mais genial utilizando gorduras de bovino.
É com Savon de Marseille que o fato de Rato Mickey é lavado. É com Savon de Marseille que se lavam pratos em restaurantes finos. É o Savon que faz as delícias de quem vai ao Moulin Rouge, mesmo que essas pessoas nem sonhem. Quais candelabros, quais luzes, o Savon é que faz aquelas meninas brilhar! E é com Savon de Marseille que os franceses lavam a língua para conseguirem falar daquela maneira, só o Savon consegue amaciar algo de tal maneira (vá, o verbo Pouvoir conjugado no futur simple até é bastante viril).
Experimentem este fabuloso Savon e verão que a vossa vida dará uma volta de 360 graus. Sim, a vossa vida fica no mesmo sítio. A vossa pele é que nunca mais será a mesma.
Olá meu caro :))
ResponderEliminarAntes de mais muito obrigada pela referência ao meu heterónimo neste brilhante texto sobre...sobre...sobre o quê, mesmo?? Fiquei baralhada entre o Napoleão e o rato Mickey, mas sem duvida a suavidade é a chave da questão (seja ela qual for..) :)
Tenho no entanto a minha própria teoria sobre o facto da mão do Napoleão estar sempre ali pousada. Ou pelo menos, sempre que algum pintor se lembrava de lhe pintar um retrato!
Acho que o mistério se limita a "calças de grávida". Sim, porque se olharmos bem, ele tem umas calças excessivamente justas nas pernas(talvez uma tentativa de assumir uma orientação sexual reprimida)e largas na barriga. O que tem isto a ver? TUDO! :) Se ele precisava de espaço na barriga, devia ser um grande comilão - ou bebedor de cerveja. Logo, e como naquela época não existia Guronsan, ele devia ter algum problema de estômago, o que vai de encontro às explicações oficiais do facto. A agravante era ter que estar horas e horas em pé para fazer aqueles belíssimos retratos da sua pessoa. Como ele tinha que por a mão no seu dorido estômago de vez em quando, os pintores, para ele não atrapalhar, disseram para ficar sempre lá com a mão. Assim, quando precisasse de lá a pôr, ela já lá estava!!!
E pronto, é esta a minha teoria :)) Já agora acho que a área 51 é só mais uma forma dos estados unidos darem nas vistas, tipo: "nha nha nha nha nha - nha! Temos uma base aérea e não vos dizemos o que cá fazemos! Nha nha nha nha nha - nha!!!! Se calhar até cá temos homenzinhos verdes, ou azuis ou grená (cor esta que, a propósito, provém da suave lingua francesa). Por isso de facto a mão de Napoleão parece-me um mistério bem mais interessante :)!
Acho que vou criar um blog só para mim e para os meus devaneios... Estou a pensar nisso! Afinal só fazer divagações nos comentários das tuas tão inspiradas mensagens já não me chega. Depois aviso qual o eventual novo endereço de blog de outro heterónimo que não a sentimental Carrie :)
Deixo-te só com este pensamento: "TUDO É PASSAGEIRO.........
....excepto o motorista!
Até breve :)!!!!!
Carrie